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ELEIÇÕES 2022: Federação Brasil da Esperança enfrenta dissensões a apoios em vários Estados

Atualizado: 27 de jul. de 2022

Por: Alexandre Paz, André Oliveira, Kallryn Siqueira


Consenso em coletividade não tem se mostrado fácil por todo o país na primeira eleição com o advento da federação


A federação partidária formada por PT, PC do B e PV, a Brasil da Esperança (FE Brasil), ainda em período de pré-campanha, está encontrando dificuldades em fechar apoios de forma consensual em vários estados, entre eles: Pernambuco, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso.


Não é só em Roraima que a decisão final de lançar nomes para o governo estadual e Senado Federal está, por ora, em desacordo. Outros estados também vivem a mesma situação, já que por compor a mesma federação, terão de apoiar os mesmos pré-candidatos em todos os estados. Afinal, são três cabeças (Partidos), portanto, três mundos diferentes para unificar ideias e apoios.


Mato Grosso faz parte desse imbróglio, mas já dá passos de avanço em torno da discussão. Nesta terça-feira, dia 07, a FE Brasil se reuniu em Cuiabá e cada Partido apresentou os seus pré-candidatos tanto no âmbito estadual quanto ao Senado da República.


O presidente do PT em Mato Grosso, o deputado estadual Valdir Barranco, apresentou os nomes aprovados no Encontro de Tática Eleitoral, que aconteceu no dia 29 de maio, ao governo do Estado, o professor da UNEMAT (Universidade do Estado de Mato Grosso) Domingos Garcia, e ao Senado, a pré-candidatura da professora aposentada da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), Enelinda Scala.


Miranda Muniz, presidente do PC do B em Cuiabá, colocou na mesa o nome da ex-reitora da UFMT para a pré-candidatura ao governo estadual, a professora Maria Lúcia Cavalli Neder, já o de Aluízio Arruda como pré-candidato ao Senado.


Por sua vez, Aluízio Leite, presidente do Diretório Municipal do PV, apresentou apenas nome à pré-candidatura ao Senado, a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, sem ter definido ainda um nome à pré-candidatura ao governo.


Apesar desses nomes, apenas um deles será definido ao governo e ao Senado pela decisão unificada da Federação, assim, como em outros estados.


O Distrito Federal resolveu a questão neste domingo, dia 06, quando anunciou o nome do deputado distrital, Leandro Grass (PV) como pré-candidato a governador do DF e o nome de Rosilene Corrêa (PT) à pré-candidatura ao Senado Federal.


Nos estados que pré-candidaturas ainda não foram definidas, na maioria, o conflito de opiniões está entre PT e PV, que se encontram livres a discordar até 05 de agosto, data limite para a realização de convenções para deliberação dos nomes da pré-campanha.


José Luiz Penna, presidente nacional do PV, acredita no esforço de cada presidente estadual dos Partidos para resolver questões pormenores e fazer da caminhada em conjunto sem grandes ruídos, porém, afirmou: “...a gente só vai intervir onde tiver problema.”


No estado de Roraima, a Federação terá de optar por um dos dois nomes ao governo estadual: ou por Antônio Denarium (PP), atual governador e que possui o PT como aliado ou por Rudson Leite (PV) e para a disputa ao Senado por Telmário Mota (PROS) ou Edmilson Albuquerque do PC do B.


Roraima é um dos estados que aguarda decisão final de apoio pela Federação ao governo estadual e Senado Federal

As rusgas seguem também em torno da aprovação da pré-candidatura à presidência da República de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que levou ao abandono de Partidos por alguns filiados, além da própria união federada com PV e PC do B.


A primeira federação aprovada no país ainda terá muitas decisões para tomar em conjunto ao longo de quatro anos, tempo mínimo que devem permanecer nesse ‘casamento’, e os apoios para as eleições deste ano é só a primeira delas e já está causando a famosa DR (discussão de relacionamento) .


* Conteúdo experimental desenvolvido na disciplina de JOR53 - Jornalismo Especializado I.

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