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CFC: Amazoom realiza quinta oficina do Ciclo de Formação Complementar

O encontro abordou a relação entre comunicação em saúde mental e rumores na pandemia de Covid-19, contando com a participação de convidados especiais.


Por Melissa Lima

Foto: Pedro Alencar

Foi realizada entre os dias 24 e 26 de outubro, a oficina “Pandemia de Rumores: Comunicação em Saúde e suas consequências”, promovida pelo Amazoom em parceria com a Internews. O encontro do quinto Ciclo de Formação Complementar (CFC), foi conduzido pelas alunas do curso de Comunicação Social - Jornalismo Elane Oliveira e Daniela Batista.


No primeiro dia do evento, a assistente social Marina Silvestre esteve presente e compartilhou suas experiências em apoio e manutenção da saúde mental no Hospital Geral de Roraima (HGR). Marina ressaltou o trabalho de base dos agentes psicossociais dentro dos hospitais e em momentos de crise, principalmente durante o pico da pandemia e lembrou que quando um paciente escuta fake news, boatos e toma alguns medicamentos caseiros, isso pode retardar o tratamento e fazer o mesmo chegar ao hospital com caso clínico agravado.


"Infelizmente nós estamos ainda lidando com muitas fake news e isso tem prejudicado tanto os tratamentos de saúde quanto a imunização" - Marina Silvestre (Assistente Social).

Já a facilitadora Elane Oliveira destacou a experiência de mediar uma oficina e liderar os trabalhos do Ciclo de Formação Complementar pela primeira vez:


“Minha experiência como mediadora da oficina foi fantástica. Nunca tinha passado por algo assim! Desde seminários nos trabalhos da faculdade... Acho que foi uma sensação única de estar com pessoas, trocar experiências diversas e ter um debate mais amplo sobre o assunto”, contou.


No segundo dia, a oficina contou com a apresentação de conteúdo visual e breve fala dos participantes, além da proposta de produção dos trabalhos finais. A facilitadora Daniela Batista mostrou como os rumores afetam o aspecto psicológico, ao realizar uma dinâmica envolvendo notícias falsas em contexto de pandemia e debater a maneira como somos afetados por elas.


“Participei de todas as outras edições do CFC como aluna o que me agregou bastante conhecimento. Agora, poder compartilhar esse conhecimento com meus colegas é muito gratificante ” - Daniela Batista (Facilitadora).

Após isso, uma roda de debate e conversa foi organizada, na qual os participantes puderam tirar dúvidas e opinar sobre o assunto.

Foto: Carlos Rocha

Já no terceiro dia, a convidada especial foi a psicóloga Arieche Lima do Departamento de Assistência Social e Psicológica da Universidade Federal de Roraima (DASP-UFRR). Arieche contou como a comunidade universitária reagiu aos problemas na quarentena, apresentou suas consequências e deu dicas de como podemos identificar as sequelas mais graves.


“Falar sobre o espaço universitário dentro da pandemia envolve levar em consideração que as desigualdades estruturais presentes na nossa sociedade foram aprofundadas, e que nesse contexto, o estresse e a insegurança ganharam espaço grande. Isso gera o comprometimento cognitivo e afetivo, dentro do processo de ensino e aprendizagem” contou a psicóloga.


Arieche também propôs uma dinâmica com os participantes do Ciclo de Fromaçao na qual, novamente com notícias, prmoveu um debate sobre o impacto de ações tomadas durante a pandemia na vida e no comportamento da população. A psicóloga, por fim, apresentou os serviços da DASP aos acadêmicos e abriu uma roda de conversa para que os participantes tirassem dúvidas.


Produtos


Os produtos resultantes da oficina foram constuídos em grupos, seguindo a temática de rumores. Para os trabalhos foi utilizado o formato de "telejornal" com as produçoes postadas no Instagram.


O Grupo 1 abordou a temática da vacina, especificamente a CoronaVac. Que no pico da pandemia esteve em discussão por conta de sua associação falasa com a cegueira - fato já contestado pela Organização Mundial da Saúde naquela época.


O Grupo 2, por sua vez, tratou sobre a fake news que afirmavam que a Covid-19 não suportava temperaturas superiores a 26 graus celsius. Bem como sua relaçao com outras notícias que se espalharam pelas redes sociais por falta de apuração e pesquisa.


Ambas as produções contaram com recursos de mídia e apoio dos próprios participantes da oficina e utilizaram os conhecimentos adquiridos nos três dias sobre produção e combate de rumores no contexto da pandemia de Covid-19.



Todos os conteúdos produzidos são experimentais e com fins educativos tanto para os participantes quanto para o público.

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