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BOLSONARO 17 - Com 55% dos votos, o candidato do PSL quebra invencibilidade do PT nas eleições

Atualizado: 11 de dez. de 2018

Por Bárbara Silva, Felipe Lopes, Fernanda Mesquita e Sol Moraes

Fonte: VEJA ABRIL

Jair Bolsonaro venceu a corrida ao Planalto contra Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT), com a folga de mais de dez milhões de votos. O candidato de Lula, ex-presidente da República e atualmente preso por corrupção passiva, não conseguiu deter a onda Bolsonarista.


No primeiro discurso como presidente eleito, o militar agradeceu aos seus eleitores e manteve a postura que adotou em sua campanha. Ele declarou que vai governar o país com os ensinamentos de Deus e ao lado da Constituição. Ressaltou ainda que todos os compromissos serão cumpridos e que terá governabilidade para “resgatar o Brasil”.


Nos últimos 14 anos, o PT estava no topo da política brasileira e não havia qualquer sinal de perigo iminente à essa frente de poder. Nas eleições presidenciais de 2014, por exemplo, o país dividiu-se ao meio na disputa entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), mas ainda assim o partido de Lula saiu na frente.

Agora, nas eleições 2018, Bolsonaro disparou na frente, mesmo com tantas personalidades da mídia se posicionando contra a sua candidatura e seus ideais. A própria oposição pode ter aumentado a popularidade do ex-deputado federal ao repercutir com bastante frequência as suas declarações polêmicas.


Por causa disso, Jair Bolsonaro conseguiu vencer em alguns estados que foram vencidos pelo PT nos últimos anos, como é o caso do Amazonas, Amapá, Rio de Janeiro e até Minas Gerais, estado que dava forte apoio político ao PT. Com 16 estados a favor de Bolsonaro e 11 contra, é seguro dizer que mais da metade do Brasil sucumbiu ao discurso do novo líder brasileiro.

REDES SOCIAIS - É notório que as eleições 2018 foram marcadas pelo uso das redes sociais para divulgação do material de campanha dos candidatos. Bolsonaro, por exemplo, ficou ainda mais em evidência não só por causa de duas declarações polêmicas e extremistas, mas também por apresentá-las em seus canais de mídias sociais sem parar.


O candidato participou apenas de dois debates em emissoras de televisão e, no dia 6 de setembro, sofreu um atentado em Juiz de Fora, Minas Gerais. A partir daí, as redes sociais tornaram-se o carro-chefe de sua campanha.


Bolsonaro começou a fazer vídeos ao vivo nas mídias sociais ainda dentro do hospital e parece ter ficado empolgado com o feedback, pois recusou convites para debates com Haddad de emissoras televisivas de grande alcance no país e, assim, continuou a sua campanha virtual através do Twitter e Facebook.


A aposta na nova mídia foi certeira. Os eleitores do militar se fizeram presentes a todo momento, apoiando e defendendo Bolsonaro a cada dia que passava rumo ao domingo, 28 de outubro, mais conhecido como o dia em que o Brasil decidiu o seu novo líder.


Há quem diga que estes eleitores foram movidos pela força do ódio ao PT ou pelo espírito de renovação na política nacional. O que sabe-se, de fato, é que o verde e amarelo da bandeira do Brasil e de Bolsonaro tomaram conta das ruas e também pintaram o feed de notícias dos usuários de redes sociais.

ELE NÃO - Ainda seguindo a linha de pensamento de que a internet poderia ser – e foi – decisiva na escolha do novo presidente do país, uma campanha nacional foi realizada e abraçada por parte da população e, principalmente, por personalidades da mídia.


A campanha ELE NÃO resumia-se em se posicionar contra Bolsonaro e suas ideias duras e extremistas e dizer por quais motivos ele não era a melhor escolha. Famosos como Cleo Pires, Bruno Gagliasso, Bruna Marquezine, Rachel Sheherazade, Walter Carvalho e Caetano Veloso aderiram à campanha.


Apesar disso ser uma a tentativa de virar votos para outros candidatos, pode-se dizer que essa postura influenciou diretamente no aumento do alcance da campanha de Bolsonaro. A consequência da elevação na popularidade dele nós já sabemos: Jair Bolsonaro é o novo presidente do Brasil.

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