Livro mapeia o pensamento de mulheres da Comunicação na Amazônia e destaca atuação de professoras da UFRR

Amazoom
há 2 dias
2 min de leitura

Publicação gratuita reúne trajetórias de pesquisadoras do Norte e integra projeto latino-americano que busca dar visibilidade à produção intelectual feminina na Comunicação.

A memória e o pensamento de mulheres que ajudaram a construir o campo da Comunicação na Amazônia ganharam novo registro com o lançamento do livro “Mulheres da Comunicação – Região Norte”, divulgado na terça-feira (25) e já disponível para download gratuito. A obra compõe o projeto “Mulheres da Comunicação – Construindo mapas do pensamento das mulheres na Comunicação da América Latina”, iniciativa que busca responder a uma pergunta central: quem são e como atuam as mulheres que moldaram e continuam moldando a Comunicação latino-americana?

O livro apresenta um mapa biográfico-conceitual das pesquisadoras do campo, reconhecendo suas contribuições à formação, consolidação e renovação da área. O objetivo é dar visibilidade à produção intelectual das mulheres da comunicação, historicamente sub-representada, especialmente nas regiões brasileiras mais distantes dos grandes centros.

O projeto é liderado pelo pesquisador Omar Rincón (Universidad de los Andes, Bolívia) e envolve equipes de vários países da América Latina. No Brasil, a coordenação nacional ficou a cargo de Nilda Jacks (UFRGS), Lírian Sifuentes (DAER-RS) e Guilherme Libardi (UFSCar), com colaboração de docentes e pesquisadores de todas as regiões.

No Norte, o protagonismo inclui nomes de várias instituições – e se destaca a participação de professores da Universidade Federal de Roraima (UFRR). A coordenação regional foi realizada por Vilso Junior Santi, docente do PPGCOM-UFRR, ao lado de Juliana Lofego, professora da Universidade Federal do Acre (UFAC).

Para compor o livro, foram realizadas várias rodadas de consultas ao longo de 2024, utilizando listas na internet e redes acadêmicas. O método colaborativo buscou identificar mulheres que desempenham diferentes papéis na construção do campo: Fundadoras – pioneiras na criação e estruturação da área; Consolidadoras – pesquisadoras que fortalecem e ampliam o campo; Emergentes – novas lideranças que renovam debates e práticas.