Juliany Raposo Rodrigues
Buscar novas formas de energia renovável é sempre um grande dilema, foi pensando nisso que o Tribunal de Justiça de Roraima iniciou a transição da matriz energética tradicional para a matriz energética solar fotovoltaica, essa iniciativa surgiu de duas perspectivas: a ambiental e a econômica.
A ambiental
A ambiental partiu da resolução do Conselho Nacional de Justiça ao lançar a resolução CNJ n°201/2015 que prevê o uso da energia do estado que é proveniente de termelétricas que utilizam o óleo diesel que é responsável pela emissão de vários gases poluentes, e é derivado do petróleo.
O Tribunal analisou os prédios e instalações do Poder Judiciário do Estado e o amplo alcance do recurso solar que possuímos, escolhendo a energia solar como nova fonte de energia para os prédios do TJ, atingindo de maneira positiva o meio ambiente com a redução de uso de energia proveniente de termoelétrica, reduzindo a emissão de poluentes e atendendo ao interesse público.
Do âmbito econômico
Olhando pela esfera econômica, o Tribunal de Justiça seguiu o protocolo da resolução n°482/2002 da ANEEL que fora posteriormente regulamentada pela lei n°14.300/2022 que instituiu o Sistema de Compensação de Energia Elétrica. Neste caso após o período de investimento de energia solar fotovoltaica com os créditos que serão abatidos em faturas e com a redução de gastos haverá uma redução significativa nas contas posteriores e através desses recursos serão desenvolvidas ações destinadas à sociedade seguindo o disposto da Emenda Constitucional n°95/2016.

O Técnico I da Subsecretaria de Infraestrutura, Acessibilidade e Inclusão Adriano Matheus Silva nos informou que: Os sistemas fotovoltaicos serão implantados em cinco unidades do TJRR na capital e em sete comarcas do interior do estado, conforme descrição abaixo:
Capital: Sede Administrativa, Palácio da Justiça, Fórum Ministro Evandro Lins, Fórum Advogado Sobral Pinto, Vara da Infância e Juventude.
Interior:
Comarca de Alto Alegre, Comarca de Bonfim, Comarca de Caracaraí, Comarca de Mucajaí, Comarca de Rorainópolis, Comarca de São Luiz, Comarca de Pacaraima.
A estudante Datyane de Alencar como cidadã falou a respeito "Além de ser uma alternativa ambientalmente sustentável é também uma fonte limpa e renovável, reduz a poluição e a ocorrência de doenças relacionadas, beneficiando o sistema de saúde. A expansão no uso de sistemas fotovoltaicos estimula o desenvolvimento de um novo mercado gerando emprego e renda."
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