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OIM realiza pesquisa para saber perfil socioeconômico de população refugiada e migrante venezuelana

Boa Vista e Pacaraima – A equipe da Organização Internacional para as Migrações (OIM) realiza todos os meses contagem da população refugiada e migrante venezuelana fora dos abrigos da Operação Acolhida, a resposta humanitária do Governo Federal para o fluxo migratório.


Essa ação, que ocorre com apoio da Força-Tarefa Logística Humanitária, tem como objetivo saber a quantidade de pessoas que se encontram em locais operados por entidades públicas ou privadas, de forma a gerar dados para a tomada de decisões e propostas coordenadas em suporte a essa população. A pesquisa, que ocorre durante o período do dia e à noite, coleta as informações e publica em informes.

Imagem: reprodução

De acordo com a assistente de projeto da OIM à frente da ação, Ellene Baettker, a análise dos perfis sociais e econômicos aproxima os beneficiários dos serviços da Operação Acolhida e dos governos locais com políticas públicas e atendimento. A organização da atividade é feita com a equipe através de cronogramas para realização das visitas, que são previamente avisadas aos moradores dos locais visitados.


“Há um formulário com as perguntas a serem feitas, da contagem de pessoas e, também, das demandas que a comunidade tem, como acesso à água, saneamento básico e eletricidade. Vamos em locais que percebemos que há pessoas desabrigadas, sendo elas mapeadas nos nossos atendimentos. Tudo isso dá visibilidade às especificidades e aos perfis dessa população para melhor acompanhamento”, explicou.


Tanto em Boa Vista quanto em Pacaraima, o Exército Brasileiro apoia com logística de transporte e o acompanhamento das equipes nos locais. Em ambas as cidades, os informes produzidos em linguagem clara e objetiva são distribuídos para os governos locais e organizações da sociedade civil. Os documentos também ficam online no site da OIM, da Casa Civil/Operação Acolhida, Rede SUAS e Plataforma R4V - Resposta ao Fluxo de Refugiados e Migrantes Venezuelanos.



A publicação mensal dos informativos permite a solução de processos que estavam estagnados, conforme disse o 2º sargento da Célula de Inteligência de Pacaraima, Felippe Colchone.


“O informe gera uma noção demográfica do município na fronteira, ajuda a identificar em qual ponto os venezuelanos estão na documentação e gera estatísticas de qual fase está no processo migratório, além de outras questões que nos auxiliam na resposta humanitária. Esse trabalho em conjunto, traz uma credibilidade ainda maior para a Operação Acolhida, pois o refugiado e migrante e até mesmo o munícipe identifica esse trabalho in loco, e é nítido o resultado positivo que gera essa atividade”, complementou.


Durante a contagem das pessoas, a OIM também presta informações essenciais. “O monitoramento avalia uma resposta humanitária no curto e médio prazo, identificando casos de proteção de vulneráveis e pessoas que estão sem a regularização migratória. Dessa forma, respondemos dúvidas sobre os fluxos no Posto de Interiorização e Triagem (PITRIG), no Posto de Recepção e Informação (PRI) e sobre a Estratégia de Interiorização”, disse a assistente de Atenção Direta da OIM, Zorjersy Pérez.

Imagem: reprodução

Fonte: OIM

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