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Inscrições para seminário sobre 30 anos da TI Yanomami são reabertas e evento será no CAF

Atualizado: 12 de ago. de 2022

Evento foi transferido para auditório do CAF devido ao grande número de inscritos

Devido ao grande número de interessados, as inscrições para o Seminário "O Futuro é Indígena: 30 anos da Terra Yanomami" foram reabertas e agora podem ser realizadas no local do evento que agora será realizado no auditório do Centro Amaz6onico de Fronteiras (CAF).


Antes o evento seria realizado na sala de cinema do CAF, mas devido ao grande número de inscritos, o evento teve que ser realocado para um espaço maior.


O evento é promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e ocorre nesta quinta-feira (11) e sexta-feira 912), a partir das 18h.

Programação do Evento


Dia 11/08/2022


Mesa: O atual momento da vida povos indígenas


18h: Falas das lideranças


Dário Kopenawa, vice-presidente da Hutukara Associação Yanomami


Júlio Ye’kuana, presidente da Associação Wanasseduume Ye’kwana


Júnior Hekurari, coordenador do Condisi


Alisson Marugal, procurador do MPF-RR


21h00: Exibição do Filme “A última Floresta”.



Dia 12/08/2022


Mesa: O processo histórico de luta dos povos indígenas


18h: Falas das lideranças


Davi Kopenawa, presidente da Hutukara Associação Yanomami


Maurício Ye’kuana, diretor da Hutukara Associação Yanomami


Edinho Batista Macuxi, coordenador do Conselho Indígena de Roraima (CIR)


​21h00: Lançamento de livros.


A Terra Indígena Yanomami

Com uma área de mais de nove milhões de hectares, a Terra Indígena Yanomami está localizada entre os estados de Roraima e Amazonas, e comporta uma população de quase 30 mil habitantes das etnias Yanomami, Ye’kwana e os povos isolados Moxihatëtëma.


O maior território indígena do Brasil completou 30 anos de homologação no mês de maio, com o maior índice de desmatamento dos últimos tempos – 46% de área devastada pela ação do garimpo ilegal.


A invasão garimpeira, intensificada nos últimos anos com o estímulo dos governos federal e estadual, tem produzido um rastro de destruição, não somente ambiental, mas com impacto na vida das populações indígenas que sofrem com o aumento de doenças, violência e mortes. Estima-se que hoje o território esteja invadido por mais de 20 mil garimpeiros.





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