Agricultores e pecuaristas incomodados com o abandono por parte do atual Governo se tornam alvo da pré-candidata, segundo o cientista político.
Por Aysha Estrada, Camilla Salustiano, Fernanda Fernandes, Fernanda Vasconcelos, Maria Cecília e Yohanna Menezes
A pré-candidata ao Governo de Roraima, Teresa Surita (MDB), defendeu na última segunda-feira, 11, investimentos estruturados no agronegócio de Roraima. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Teresa afirmou querer impulsionar o setor, para que o Estado possa se desenvolver e gerar emprego e renda principalmente ao homem do campo.
“Eu acredito no agro. Já mostrei isso na prefeitura de Boa Vista quando criamos a Secretaria de Agricultura e Assuntos Indígenas. A secretaria da melancia, da batata-doce, da soja, do milho e até do girassol. Planejamento e tecnologia são muito importantes no campo, assim como assistência técnica, crédito agrícola, titulação de terras, acesso a insumos e boas estradas. No nosso governo, o agro terá gestão”, garantiu a pré-candidata.
“Vamos investir tanto na agricultura familiar como nas grandes produções. Isso significa mais comida na mesa das nossas famílias, abertura de novos mercados e mais emprego e renda no campo, em todo o Estado”, continuou.
Para o cientista político Paulo Racoski, o agronegócio macro recebe investimento intenso. No entanto, quando é levado para o médio, pequeno e microprodutor, a realidade não é a mesma.
“Nessa relação eles têm baixo investimento e dificuldades de conseguir financiamento e captar recursos, fazer projetos e enorme dificuldade em retirar a produção. O atual governador não vai poder dizer que fez muito por essas pessoas por conta da falta de investimentos e o que ele resolveu fazer nos últimos dias é muito tarde”, explicou.
Paulo Racoski ressalta que a pré-candidata ganha apoio de uma classe que tem sofrido ao longo dos anos com a falta de estrutura com estradas e vicinais em péssimas condições.
“As vicinais precisam do apoio do estado para que os municípios as organizem para que consiga escoar essa produção de alimentos de forma barata a mesa do consumidor. E no abandono que se identificou aqui, tem acontecido essa dificuldade de logística que incomoda os produtores, principalmente a agricultura familiar. E a Teresa vendo essa revolta vindo dos produtores e pecuaristas, naturalmente vai dialogar com eles para pegar essa fatia”, exemplificou.
* Conteúdo experimental desenvolvido na disciplina de JOR53 - Jornalismo Especializado I.
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