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ELEIÇÕES 2022: Seu voto, sua arma!

Atualizado: 27 de jul. de 2022

Compreender o valor que tem o voto é o princípio da mudança


Por: Kallryn Siqueira

O título de eleitor é a arma do cidadão (Foto: Kallryn Siqueira)

Toda arma é um instrumento de defesa. Um objeto que serve para atacar, de maneira consciente ou inconscientemente, no instinto de sobreviver a algo que representa iminente ameaça.


E é com esse espírito de sobrevivência, que mais uma vez devemos vislumbrar em meio à penumbra que nos deixam, a oportunidade de fazer um uso bom e inteligente da arma que dispomos: o voto.


A tentativa de uma sobrevida custa caro, especialmente em Roraima. Deve haver algum tipo de imposto acrescentado no valor do gás de cozinha ou no pacote de café por respirarmos.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o pleito eleitoral deste ano estão aptos a votar mais de 156 milhões de pessoas em todo o país. Em Roraima são mais de 366 mil eleitores que terão o poder de decidir o rumo do Estado nos próximos quatro anos.

Em Roraima são mais de 366 mil eleitores que terão o poder de decidir o rumo do Estado nos próximos quatro anos.

Partindo do entendimento que não são somente números, mas figuras determinantes e de expressiva relevância, embora somente em momento oportuno, para o futuro de quem senta ou levanta de importantes cadeiras, é que se pode presumir o quanto de interesse há na corrida para convencer sobre o armamento que essas pessoas têm em mãos.


Na maior parte das horas é sempre o momento deles, em raros movimentos dos ponteiros, significa a vez do povo. E a cada nova eleição é o nosso momento. E justamente por ser em poucas ocasiões que detemos a direção de algo, é que não podemos nos perder e destinar a nós mesmos um amanhã degradante.


Não parece, mas eles têm medo de nós. Não porque somos monstruosamente assustadores ou capazes de lhes fazer o mal, ao contrário. Mas porque temos a autonomia de escolher a quem entregamos o ouro, que é a rédea do nosso estado, da nossa cidade e do nosso país. Todos querem o leme, mas sozinhos não podem. Eles precisam de nós.

Não desperdice sua munição com “bichinhos de estimação” ou com “pássaros que cantam” em sua janela, pois há o risco de quando um animal selvagem ou um ladrão perigoso se aproximar não ter mais como se defender.

Não troque sua munição por 100 tijolos que não completam a obra ou por 12 telhas ressecadas que, na primeira chuva, denunciarão as goteiras que lhe tirarão o sono. Ou ainda por uma ou duas cestas básicas que têm prazo de duração.

Não troque sua munição por 100 tijolos que não completam a obra ou por 12 telhas ressecadas que, na primeira chuva, denunciarão as goteiras que lhe tirarão o sono. Ou ainda por uma ou duas cestas básicas que têm prazo de duração, e o que será depois que acabarem? O básico mesmo é ter um trabalho remunerado para, com um nível considerável de dignidade, as suas necessidades e de sua família sejam atendidas.


Não jogue fora a decisão que pode promover impactos positivos ou minimizar os danos na vida de todos, por um abraço afetuoso e tapinhas amigáveis nas costas ou por uma selfie para postar nas redes sociais que pode lhe render boas curtidas. Gestos de carinho como esses têm data certa. Só acontecem de dois em dois anos, às vezes, de quatro em quatro a depender do cargo que se almeja, e até um determinado dia do mês de outubro.


Não deixe sua arma perder a potência que tem para discursos bem articulados que não taparão os buracos das ruas e estradas, nem aumentarão o número de médicos nos hospitais e postos públicos de saúde no período crítico do inverno. Entenda que palavra é o forte deles, mas não a sua aplicabilidade. Através delas eles enganam a muitos, não seja mais um a cair e entregar o ouro. Eles não irão lhe ressarcir.

A solução é que o povo seja mais forte do que os discursos vergonhosos, por vezes, até imorais, que eles gritam. Não permitindo se corromper pelos corrompidos.

O eleitor tem o poder que deve ser usado ao seu favor e dos seus. E essa arma é poderosa, porém, mal utilizada é desastrosa para uma grande parcela da população. E ela não pertence à ‘direita’ ou à ‘esquerda’, não. Ela pertence ao João, ao José, à Maria que carregam nas costas Roraima e o Brasil. A decisão é sua, é nossa e é legítima e não pode ser vendida, nem servir de moeda de troca. Foi uma arma conquistada, por isso deve ser valorizada.

Com essa ferramenta ao nosso alcance, com manejo consciente e responsável, claro, mas jamais egoísta, pois o mau ou bom preço será pago pelos menos favorecidos e mais vulneráveis da pirâmide, é que o alvo tem que ser bem mirado para um acerto sem arrependimentos para realocar posições. Alvos que olhem para os setores sucateados como a educação, segurança, infraestrutura, economia, alimentação e saúde para salvar os doentes que cuidam de outros doentes mesmo sem os devidos medicamentos.


O voto não é e nem deve ser um ato vingativo e tampouco desprezado. Utilizado sem análise, sem colocar na balança os prós e os contras dos candidatos que se apresentam para administrar a nossa casa, trocado por umas “onças”, “garoupas” ou pela inédita figura, para a esmagadora população brasileira assalariada, do “lobo-guará”, mas usado em favor da vida.


* Conteúdo experimental desenvolvido na disciplina de JOR53 - Jornalismo Especializado I.


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